Cidade está entre as que mais enviam lixo para o aterro, sem dar chance de reciclagem. Cada maringaense produz em média 920 gramas de lixo por dia
Entre as maiores cidades do interior do Paraná, Maringá proporcionalmente é a que mais manda lixo para o aterro sanitário. A média de lixo que é enterrada só perde para a capital.
Enquanto em Maringá é destinada para o aterro, diariamente, uma média de 920 gramas de lixo por habitante, a média em Londrina é de 600 gramas.
Em Foz do Iguaçu são 620 gramas. A relação mais próxima à de Maringá é a da Cascavel, com 900 gramas de lixo por morador. A maior média do Estado é de Curitiba, com 1 quilo por habitante.
A resposta para tanto lixo ir para o aterro está na falta de separação adequada dos recicláveis. Segundo um estudo da Universidade Estadual de Maringá, encomendado pela prefeitura, 35% do lixo que Maringá produz poderia ser reciclado.
Essa porcentagem significa que das 300 toneladas que a cidade envia todos os dias para o aterro, 105 toneladas poderiam virar dinheiro. Os restantes 65% são resíduos orgânicos, que podem ser tratados.
Em Londrina o volume de lixo que vai parar no aterro é o mesmo que Maringá. Ampla diferença se comparado o número de moradores das cidades. Londrina possui 497.833 habitantes, contra 325.968 em Maringá. A receita londrinense está na reciclagem.
Um comentário:
Alem de desperdiçar, querem jogar todo em Sarandi.
É mole?
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