quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Colombo tem a maior poluição sonora entre as avenidas de Maringá, diz estudo


Mais de 50% de todos os processos que tramitam na Promotoria do Meio Ambiente da Comarca de Maringá referem-se a perturbação do sossego por abuso de som. Dizem respeito a fatos ocorridos durante a noite, mas tanto o promotor Manoel Ilecir Heckert quanto peritos em meio ambiente reconhecem que a poluição sonoroa é bem maior durante o dia.
Ocorre que os ruídos nem sempre são percebidos com a mesma intensidade, embora possam causar prejuízos maiores para a audição das pessoas. Só nas 13 audiências agendadas pelo promotor para as três primeiras semanas deste mês, sete delas são relacionadas à poluição sonora, geralmente contra lanchonetes e ambientes que realizam festas com equipamentos de som com volume alto.
Muitos fatos perturbadores não geram processos na Justiça porque os incomodados não têm como identificar os autores, como é o caso de motocicletas com escapamento aberto, carros que passam com música em alto volume e cantadas de pneus. “A poluição sonora pode causar perda irreversível da audição”, diz o médico otorrinolaringologista Francisco Herrero Júnior. Ele explica que a perda depende do tempo em que a pessoa fique exposta ao ruído.

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