Diante destes fétidos fatos que “emporcalham” nossa pacata Sarandi, onde mais uma vez somos vitimizados em nosso orgulho de povo, de cidadão e de ser sarandiense, és necessária certa reflexão: até que ponto o povo e a sociedade organizada ficará refém destes acontecimentos? Pois o poder público parece estar dando “risadas”.
A “novela da Pajuam” já decorre 10 meses nesta gestão, sem contabilizar sua surreal construção erigida na dinastia Cido Spada e, como bem colocado por você quando cita o “presente de grego”, ainda sujo por sinal, entregue no momento de comemoração aos 28 anos de Sarandi.
Situações como estas, apesar dos inúmeros apelos jurídicos (Liminares, atos públicos, ação popular, estudos de impactos, entre outros) só comprova aquilo que não temos/queremos acreditar, ou seja, que o sistema é falho, corruptível e altamente cooptador, principalmente quando se tem no “balcão político de negócios” o poder, prestígio e dinheiro. O povo é que se “lixe”.
Até quando iremos ter que compartilhar destes “desaforos políticos” frente aos contínuos mandos e desmandos perante àquilo que deveria ser sacro e de extrema responsabilidade pública, ou seja, conduzir um povo para aquilo que é de direito ou de uma política inclusiva de direitos: o bem comum.
Certa vez ouvi de um amigo, “…devamos nos preparar para as surpresas da vida e não apenas para a realidade…” numa alusão que aquilo que achamos que sabemos, ainda é muito pouco frente à sordidez das armadilhas que algumas “hienas políticas” fazem quando seu objeto de trabalho é sobreviver em cima da exclusão social de todos nós sarandienses.
É lamentável o fato, porém não desanimador ou desestimulador, pois muitas das grandes vitórias foram frutos frondosos de humilhantes derrotas. Só que as virtudes daqueles que acreditam num amanhã melhor não deve ser abalado diante destas fétidas condições como muito bem explicado pelo saudoso Papa João Paulo II quando diz que “A democracia precisa da virtude, se não quiser ir contra tudo o que pretende defender e estimular.”
O momento é de reflexão e revisão de estratégias em relação ao foco de crescimento inclusivos que povo de Sarandiense pretende aplicar nesta nova gestão.
Só que não se pode deixar de haver amplos diálogos, debates, integração e confluência de conflitos para “Repensarmos Sarandi” com mais propriedade analítica e executora às novas gerações que aí estão se prosperando principalmente deste caso fantástico da Mídia Integrada visando reconstruir a Identidade de Sarandi sob uma ótica desenvolvimentista e com justiça social.
Avante Blogosfera….adiante Povo Sarandiense.
Fonte: Blog do Rogério Rodrigues
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