A maioria das crianças que vai de carro para as creches não é transportada de forma segura em Maringá. A constatação foi feita por um estudo científico que caracterizou como os pais transportam os filhos de zero a 4 anos para 15 centros de educação infantil públicos e particulares espalhados pelo centro e periferia da cidade.
O resultado revelou que 64% das crianças iam soltas no banco de trás, estavam no colo de adultos ou usavam cinto de segurança inadequado para idade, peso e altura. Somente 36% delas estavam em assentos de segurança infantil, como bebês conforto, cadeirinhas ou assentos elevadores.
Deixar a criança “solta” dentro do carro traz uma série de riscos. O pediatra intensivista da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário, Sergio Ricardo Lopes de Oliveira, autor da pesquisa, explica: “A criança passeia pelo veículo e pode distrair o motorista. Ela também pode abrir portas e janelas e expor partes do corpo para fora do carro”.
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