quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

“A burguesia fede”, cantava Cazuza.

De fato: a corrupção é inerente ao sistema capitalista. Onde há capitalismo (e só há capitalismo), ela prevalece. Uma força tão respeitável e vitoriosa como o lucro ou o sistema financeiro. O implacável filósofo Olavo de Carvalho, por mais que ele próprio pareça detestável a muitos, foi mais além e acertou na veia: “O Estado, no Brasil, é um instrumento da corrupção. Não só da corrupção, mas também da violência”. Quem o contestará? Sobre esse capitalismo gerador de corrupção, já dizia o também filósofo e psicanalista Félix Guattari: “O que há de monstruoso no sistema capitalista é que ele parece não poder criar motivações à atividade do trabalho dos indivíduos a não ser que ele crie um pólo de miséria absoluta, de fome, e um pólo de riqueza inacessível”.

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