sexta-feira, 16 de julho de 2010

Para polícia, pedreiro foi esquartejado; escavações continuam

A Polícia Civil de Maringá deve continuar as investigações sobre a morte do pedreiro Claudemir Kuboski, 39 anos. Escavações continuarão, nesta sexta-feira (16), no terreno onde o corpo foi encontrado. Na tarde de quinta-feira (15), policiais acharam apenas o tronco da vítima, enterrado em uma construção no Jardim Portal das Torres.
Segundo o delegado Márcio Amaro, o objetivo, no momento, é encontrar as outras partes do corpo do pedreiro, como a cabeça e os membros inferiores. "Os acusados disseram que teriam esfaqueado a vítima e  a enterrado em uma vala com cal. Segundo os criminosos, o químico teria derretido as outras partes do corpo. Para nós essa é uma explicação inverossímel", explica.

Para o técnico em necrópcia do IML, Oriel Prado Correia, a versão dos acusados é de difícil aceitação. "Como o crime aconteceu na noite de segunda-feira (12), em tão pouco tempo seria impossível o cal corroer os ossos da vítima. Pelas fissuras no corpo, acreditamos que ele tenha sido esquartejado", afirma.
De acordo com o delegado Márcio Amaro, o corpo apresentava também marcas de queimadura. Exames serão realizados no IML, ainda hoje, para confirmar se as queimaduras foram causadas pelo cal ou por fogo.
"Pretendemos entregar o laudo confirmando se ele foi realmente esquartejado e qual o motivo das queimaduras ainda nesta sexta-feira", afirma o técnico Correia.
Segundo o delegado Amaro, se confirmado o esquartejameto, os acusados de cometer o crime, Claudinei Trajano Nunes, 29 anos, e Valdir de Araújo Freitas, 29, devem prestar novo depoimento para confrontar as provas.

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