Ele alegou estar sob efeito de bebida alcoólica e drogas no momento do crime, durante apresentação à imprensa nesta quarta-feira (3), na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste carioca.
- O que eu fiz foi uma maldade. Quando bebo fico com a mente assim... não me lembro do que aconteceu. Eu queria morrer. Para a polícia, o nervosismo de Silva com a divulgação do crime fez com que moradores desconfiassem dele e o denunciassem.Além da confissão, foram determinantes para a prisão imagens captadas por uma câmera de monitoramento de uma empresa próxima ao local onde o corpo foi encontrado que mostram o marceneiro despejando um caixa de isopor, encontrada pelos policiais na casa dele.
Jonas tentou eliminar pistas do assassinato ao lavar a sua casa, onde havia diversas marcas de sangue. Os vestígios foram identificados com o uso do luminol, substância capaz de revelar a presença de sangue mesmo após ser lavado. Os policiais também encontraram na casa de Jonas o mesmo tipo de macarrão encontrado no cabelo da vítima.
Jonas afirma que a menina praticou sexo oral com ele, mas a perícia ainda vai indicar se houve ou não penetração. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa, e estupro de vulnerável. Somadas, as penas chegam a 45 anos.
Camila foi encontrada em meio a sacos de lixo, sem roupa e com um corte no pescoço. Ela estava desaparecida desde a noite de domingo (31), quando participou de uma festa na favela, onde morava com a família. Os pais estiveram no local e reconheceram o corpo. A menina foi enterrada terça-feira (2), no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, na zona norte.
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