A Polícia Civil investiga as empresas da região que trabalham com a destinação desse tipo de resíduo.
O descarte clandestino foi descoberto na sexta-feira, o que obrigou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente a agir rápido para evitar que o óleo escorresse para o ribeirão.
"Nossa primeira ação foi contratar uma empresa especializada para fazer a captura do óleo antes que aumentasse a contaminação do rio, e imediatamente registramos queixa na polícia e comunicamos ao Ministério Público do Meio Ambiente e ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP)", informou o secretário Antônio Del Nero.
De acordo com o secretário, somente empresas licenciadas podem fazer a retirada de resíduos do petróleo, como graxas e óleo usado, junto a oficinas, lava jatos e postos de combustíveis. "Depois de recolhido junto às empresas, o material deve ser repassado a uma empresa com licença especial para fazer o transporte até a destinação final, na região de Curitiba".
Na região de Maringá há apenas uma empresa autorizada para trabalhar nessa área, mas outras acabam recolhendo o óleo ou graxa e jogando em lugares ermos ou na rede de galerias de águas pluviais, provocando a contaminação de córregos e rios.
O ato irresponsável redundou em prejuízos para a prefeitura. Além de equipes terem que trabalhar no fim de semana e no feriado da Proclamação da República, ainda terá que ser paga a empresa que fez a retirada do óleo, despesa que poderá chegar a R$ 25 mil. "A retirada ainda não está concluída, mas já conseguimos impedir que o óleo continue chegando ao rio".
Para Del Nero, o descarte clandestino de óleo queimado foi o aviso final para obrigar a prefeitura a proteger as lagoas . "Como estão em um local isolado, as lagoas têm recebido muitos derrames clandestinos, principalmente à noite, praticados por empresas que recolhem gordura e óleo de cozinha saturado", informa.
"Mas estamos notificando a autarquia Águas de Sarandi, proprietária das lagoas, para que encontre um meio de manter a vigilância do local". A Secretaria do Meio Ambiente vai pedir que a área seja cercada e seja mantida vigilância constante.
R$ 530 é o valor cobrado, por tonelada, para transportar o óleo de Maringá para Curitiba O Diario
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