quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Denarc filmou ação de transticantes no centro de Maringá

Com o uso de uma filmadora, os agentes da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) conseguiram não apenas identificar os traficantes, como descobriram a forma como agiam para escapar das investidas policiais no centro de Maringá. Foram dois meses de investigações.
Segundo o delegado Adão Wagner Loureiro Rodrigues, titular da Denarc em Maringá, os traficantes se hospedavam em hotéis para guardar as drogas. Posteriormente, as porções de crack, cocaína e maconha eram distribuídas aos pequenos traficantes que, por sua vez, utilizavam a Praça Raposo Tavares para esconder a maior parte da droga. Apenas uma pequena porção era escondida na boca e a venda feita, discretamente, nas calçadas ou em mesas de lanchonetes.

Após capturar as imagens, os agentes utilizavam policiais militares fardados para abordar e identificar os suspeitos, que eram liberados após serem submetidos a uma revista de rotina.
Os nomes dos suspeitos foram encaminhados para a Justiça, que expediu 16 mandados de prisão, além de nove mandados de busca e apreensão em residências, bares e hotéis de Maringá e Sarandi. Doze suspeitos foram presos e autuados em flagrante por tráfico na tarde de terça-feira (30) durante a operação que mobilizou 200 policiais civis e militares na região central de Maringá. Entre os presos, estava o dono de um bar da Avenida Tamandaré, suspeito de colaborar com os traficantes.

'Gato e rato'

Desconfiados de que estavam sendo vigiados, os traficantes modificaram o método de trabalho e passaram a se revezar nos pontos de venda. A estratégia permitiu que os agentes identificassem outras pessoas que, até então, agiam em outros pontos da cidade. "Era um jogo de gato e rato, com os policiais tendo de tomar o máximo cuidado para não serem vistos", diz o delegado.O Diário

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