Pelo menos seis viaturas policiais e uma do Corpo de Bombeiros, além de motocicletas da PM, estiveram presentes na operação, que começou por volta da 0h30 e durou aproximadamente trinta minutos.
O estudante de Administração Douglas Lopes Nicolau, 21, afirma que recebeu pancadas de cassetete enquanto estava com os braços erguidos. "A polícia chegou sem explicar nada, mandando todo mundo subir. Colocaram o cassetete na minha cara, falaram que iam quebrar meus dentes", diz.
A estudante de História Bruna Geminano, 21, afirma que foi ofendida pelos policiais enquanto distribuía panfletos. "Chegaram dizendo pra eu sair e me chamaram de vagabunda", diz.
A estudante de Direito Marina Mewes Mello, 17, aponta o que vê como contradição na ação policial. "Falaram que nós estávamos perturbando a paz, mas eles [PM] chegaram com as sirenes ligadas no máximo. Foi chocante ver pessoas sendo agredidas e levando choques por nada."
Polícia Militar nega acusações
Conforme o comandante da operação Aifu, não houve excessos por parte dos policiais. “Ao contrário, havia um grupo que estava no local insuflando os estudantes para que se levantassem contra nós. Eles nos xingaram e insultaram gravemente uma policial que estava conosco. Eu poderia mandar prendê-los por desacato à autoridade, mas dei ordens expressas para que nada fosse feito, justamente para evitar o confronto”, afirma o aspirante a oficial, Lucas Eduardo Nicola.
O policial afirma que não presenciou nenhuma agressão física. “Os policiais têm ordem de utilizar esses meios apenas se houver grande resistência em cumprir as ordens”, explica.
Conforme o aspirante, caso alguma pessoa tenha sofrido algum tipo de agressão injustamente, deve comunicar o 4 º Batalhão de Polícia Militar, para que a situação seja apurada. Fonte O Diário
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