sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Juiz determina retorno de médicos ao Hospital Metropolitano

 MAFIA DE BRANCO (Médicos) COMEÇAM A PERDER JUDICIALMENTE

O Hospital Metropolitano de Sarandi ganhou na Justiça o direito de manter os neurocirurgiões Kátia Hitomi Nakamura e Alessandro de Almeida Alves no quadro clínico até que consiga substitutos para as vagas de ambos. Caso um deles decida se afastar, poderá ser multado em mil reais por dia não trabalhado.

A polêmica entre o hospital e os dois médicos vem de algum tempo. A alegação de Alves e Nakamura é a de que eles prestam serviços em vários hospitais de Maringá e não têm mais tempo para atender no Metropolitano, em processo de expansão desde que venceu uma licitação para atender mais de 40 mil servidores estaduais do noroeste paranaense e ainda os familiares deles.
O supervisor administrativo do hospital, médico Carlos Alberto Ferri, alegou dificuldades para substituir os dois profissionais e quando ambos deixaram de comparecer ao trabalho ele recorreu à Justiça com base no contrato e no Regimento Interno.

Na semana passada, o juiz da Comarca de Sarandi, Loril Leocádio Bueno Júnior, determinou que os médicos retornassem ao trabalho, "garantindo o pleno atendimento de urgência e emergência, assim como todos os demais casos de neurocirurgia e neurotraumatologia, encaminhados a eles".
Pela determinação judicial, os médicos continuarão à disposição do Metropolitano pelos próximos três meses, a não ser que o hospital consiga contratar outros profissionais no período.
Há uma semana, Alves e Nakamura voltaram a cumprir a escala de plantões, mas dizem esperar que a diretoria consiga contratar neurocirurgiões o mais rápido possível. Apesar de dispostos a cumprir a determinação judicial, eles constituíram advogados para tentar reverter a decisão.

Um comentário:

Anônimo disse...

ser obrigado a trabalhar! se não fosse remunerado poderíamos chamar de trabalho escravo.