Ao desligar o telefone, a jmoça contou à amiga que a acompanhava que a mãe dela ligou porque tinha acabado de ver na televisão que Vagner Pio havia sido preso, acusado de participação na morte de Paolicchi. Ela contou para a amiga que o caso era inacreditável, pois a relação entre o acusado e a vítima era muito afetuosa. "Era 'bebê' pra cá, 'bebê' pra lá...", recordou, contando sobre o apelido pelo qual vítima e algoz se tratavam.
Ela acrescentou que, alguns dias após a morte do ex-secretário, perguntou ao porteiro do edifício se Pio estava sozinho em casa. Com a resposta afirmativa, ela então subiu ao apartamento para manifestar sua solidariedade e ver se o rapaz precisava de alguma coisa e se gostaria de conversar sobre a tragédia.
"Ele estava muito calado", lembrou. Na sequência, disse para amiga que Pio "era um rapaz muito educado, gentil, querido e estava no 3º ano de Direito". E finalizou: "Inacreditável, eu tinha um ladrão e um assassino no prédio."
A moça não revelou de onde conhecia Pio, mas pela conversa deduz-se que ela seria moradora do edifício onde Paolicchi e Pio moravam.
Vestibular
Pio se inscreveu duas vezes para o vestibular para o curso de Direito (noturno) da Universidade Estadual de Maringá, em 2010 e 2011, mas em nenhuma das oportunidades compareceu às provas.
Bancário
Pio trabalhou como gerente de contas no Banco Bradesco, de setembro de 2005 a setembro de 2009 e declarou ter sido responsável por cumprir "noventa por cento dos ativos da agência (aproximadamente 3 Milhões e Quintos (sic) por mês) além de colaborar com as vendas dos produtos do Banco".
O acusado também trabalhou no Sicoob Metropolitano, de dezembro de 2009 a maio de 2010, e no Banco Itaú Unibanco, de maio de 2010 a agosto de 2010. Segundo informações, ele teria deixado o último emprego para viver com Paolicchi. Informações do Jornal O Diário
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