As costuras para o segundo turno estão a todo vapor. Pupin já conquistou
os apoios de Hercules Ananias e Dr. Batista, além de estar próximo de
fechar com Iracésia. Dificilmente conseguirá o apoio de Quinteiro que,
agora deputado estadual, graças a vitória de Reni Pereira em Foz do
Iguaçu, está sendo aconselhado por seus aliados a ficar neutro, até como
forma de preservar seu potencial eleitoral, sem se queimar com nenhum
dos lados.
Quanto a Alberto Abrãao , cujo partido sofreu intervenção da
executiva estadual e por isso disputou a prefeitura com sua candidatura
sub judce, também não creio que apoiará um dos dois concorrentes do
segundo turno. Ideológicamente, Alberto está a quilômetros do PP. Está
próximo do PT, mas a ferida deixada pela costura feita com a candidatura
Ênio Verri lá por Curitiba, não cicatrizará tão cedo. Quanto a Débora
Paiva, nenhuma possibilidade dela ir com Ênio. A não ser que o Psol
local contrarie a orientação nacional de não se aliar a nenhum grupo
político, que na ótica do partido, “traiu os trabalhadores”.
Então as alianças do segundo turno em Maringá deverão ficar assim:
Pupin com apoio de três ex- candidatos a prefeito e Ênio Verri com
nenhum. Não significa dizer que isso será decisivo para o resultado das
urnas em 28 próximo. Até porque o nível de transferência de votos por
influência do candidato em que o eleitor votou no primeiro turno é
mínimo. A migração para um e para outro espontânea. Os apoio só serve
para encorpar a campanha, dar a ela uma nova grife.
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