A licitação para o destino temporário do lixo doméstico produzido em Maringá será realizada no dia 15 de setembro, estima a prefeitura. A empresa vencedora deverá dar o destino adequado para as 300 toneladas diárias que o município produz, durante um ano. O valor máximo do edital é de R$ 6,3 milhões — serão pagos até R$ 68 por tonelada.
O novo edital trará mudanças em relação ao que foi revogado esta semana pela administração. A empresa vencedora terá que fornecer estrutura para a separação do lixo dentro do aterro de Maringá. Uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis ficará encarregada de separar o que pode ser reaproveitado e ficará com todo o material que conseguir coletar — papel, plástico, vidro e metal. Os resíduos orgânicos deverão ser separados para compostagem, que ficará toda com a prefeitura. O restante deverá ser levado pela empresa para um aterro sanitário licenciado junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
De acordo com Fernando Fiewski, responsável pela elaboração do novo edital, a mudança ocorre porque o prazo previsto no contrato anterior — de seis meses — era tido como pouco para que o município encontrasse uma solução tida como definitiva. Outro ponto, diz Fiewski, é que seria difícil encontrar aterros na região que pudessem receber todas as 300 toneladas de lixo, diariamente. "Com a separação dos recicláveis e a compostagem, a empresa que vencer levará para um aterro um volume bem menor", prevê.
Estima-se que entre 10% e 20% das 300 toneladas diárias seja de material reciclável. Outros 40% seriam de materiais que podem virar adubo, por meio da compostagem. Caberia à empresa levar os restantes 50% ou 40% de lixo — entre 120 e 150 toneladas — para um aterro.
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