terça-feira, 8 de setembro de 2009

Autor de um dos crimes mais horrendos de Maringá, Bufalo vai a julgamento este mês


Apontado como autor de um dos mais horrendos crimes da história de Maringá, o manobrista e animador de lojas Natanael Bufalo, 43 anos, será submetido a julgamento popular, no próximo dia 24 de setembro, no Fórum de Maringá. Ele responderá pelo rapto seguido de abuso sexual e morte, em outubro de 2007, da menina Márcia Andréia do Prado Constantino, 10 anos.

A sessão, que iniciará às 8h30 no Tribunal do Júri, será presidida pelo juiz Cláudio Camargo dos Santos, titular da 1ª Vara Criminal. Na acusação atuarão o promotor Laércio Januário de Almeida, também da 1ª Vara Criminal, e o assistente de acusação Israel Batista de Moura, de Marialva. O criminalista Willian Francis de Oliveira, de Maringá, aceitou a convocação da Justiça para atuar na defesa do réu.
Sem despertar suspeita, ele chegou ao templo por volta das 21h30, deixando o carro estrategicamente estacionado em um local afastado. Após avistar várias crianças brincando na área de estacionamento da igreja, ele se aproximou de Márcia Constantino - a de maior estatura e que já conhecia havia dois anos – e convidou-a a buscar um pedaço de bolo. Os pais da menina estavam no interior da casa de oração e não suspeitaram do sumiço da filha.

Agindo de forma sorrateira, Bufalo colocou a menina no interior do veículo e levou-a a sua residência, no Jardim Real – zona norte da cidade. Após estacionar o carro no quintal, ele trancou o portão de acesso, apagou as luzes e levou a vítima ao seu quarto, onde a submeteu a todo tipo de sodomia. Em seguida, amarrou os braços da vítima com fios elétricos, cobriu sua cabeça com saco plástico e esganou-a até a morte, ao mesmo tempo em que a estuprava.

Depois de tomar banho e trocar de roupa, Bufalo colocou o corpo no carro e levou-o para um local ermo, na avenida Morangueira, onde abusou sexualmente do cadáver. Saciado, cobriu o corpo com palha de milho, desejou álcool e ateou fogo. Enquanto o cadáver queimava, Bufalo decidiu montar um álibi, seguindo para a casa de uma ex-namorada e, em seguida, a uma pizzaria, onde se reuniu com membros da igreja. Instantes depois, após ser “informado” do desaparecimento da menina, ofereceu-se para ajudar nas buscas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quando roubar texto de jornal, é dever dar crédito. Vc pode ser processado.