sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Comentário da Semana - A "Saúde" Política de Sarandi

Interessante Comentário colocado no Blog do Rogério Rodrigues....vale a pena ler...


"...Você compilou um elenco de realidades históricas, não só de Saúde, mas pulverizadas pelos demais segmentos de políticas públicas locais (Assistência Social, Educação, etc..).

É salutar entender como se desenvolveu este processo político ou, melhor dizendo, com se contextualizou esta “epidemia de problemas” na gestão pública.

Hoje em Sarandi temos um Gasto Total com Saúde que gira em torno de R$ 11.809.414,27, sendo que o gasto com saúde por habitante fica na casa dos R$ 133.068,32 segundo o Portal do Controle Social (http://www.controlesocial.pr.gov.br/PerfilMunicipalConsultar.aspx ).

O que se observa a primeiro momento é que recursos temos, o que nos falta é gestão ou realinhamento dos “egos” dos gestores ou CCs para com a cidade e não para interesses de “grupos”.

Sarandi, de longas datas, não vem se preocupando de fato e de direito com o bom “gerenciamento da máquina pública”, ela, com muitas outras no Brasil, se sustenta dos ampliadíssimos conflitos de interesses traduzidos nos imorais “jogos políticos” tipificados aqui como “politicagem” ou “bastidores do poder”.

A transparência e a publicidade realizada como pré-determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, você sabe muito bem que, pela complexidade de seu teor jurídico, impossibilita o cidadão comum compreender o mínimo necessário para agir com a cívica fiscalidade participativa constituída em lei o que, certamente, precisa ser revista.

Além, é claro, de citar como nossa cidade foi constituída, de início, com fins meramente especulativos e depredatório, tanto socialmente, quanto economicamente e, por isso, trouxe no seu contexto uma formação de lideranças políticas através de uma “Cu-r-tura” revanchistas e perseguidora e altamente clientelista.

Estes fatores, contextualmente, interatuam e se interpenetram como co-responsáveis para a concepção gestora centralizadora que ainda impera em sarandi. E este desafio de reformatar o método de conduzir a política ou o “poder local” está começando a dar indícios de mudanças sensivelmente.

Um destes balizadores desta reformatação está, exatamente, no realinhamento dos interesses dos atores sociais (digo, Mídia Integrada – TV, Rádios, Blogs e Jornais impressos) aliadas às Sociedade Civil Organizada (Associações Bairros, ONGs, Igrejas, ASIS etc) que se mudara o foco para Sarandi como cidade, e não apenas como seu "quintal político".

Estas ações estão sendo orientadas por diretrizes desenvolvimentistas e articuladas como jamais foram continuadas nestas bandas da região metropolitana de Maringá que, como um todo, se fortalecerão pela isenção, independência e autonomia da informação, além do compromisso de alavancar o desenvolvimento social, político e cultura da cidade.

Portanto, sua insatisfação com realidade coincide com a do povo, porém o mesmo não aprendeu a perceber a força dos seus “Direitos” e que, ainda, a mídia integrada de sarandi necessita recompor estes “vazios de direitos” nos demais bairros e na sociedade como um todo através da ampliação das “vozes cidadãs” anônimas para, finalmente, os munícipes, eles próprios, também, possam contribuir para “repensar Sarandi”...".

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