quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Número de presos com drogas cresce 200% em dois anos; crack é o maior problema



O relatório do Conselho Municipal Antidrogas (Comad), apresentado nesta quarta-feira (9) na Prefeitura de Maringá, mostra que o número de pessoas presas por envolvimento com drogas e atendidas nas unidades de saúde pelo mesmo motivo cresceu nos últimos anos. A informação mais alarmante, cedida pela Polícia Militar, é que o número de pessoas presas por envolvimento com drogas em Maringá passou de 296 em 2006 para 898 em 2008 – crescimento de 203,38% em dois anos. Já o número de atendimentos no sistema de saúde no mesmo período aumentou apenas 12,47%.
Crack é pior
Há consenso entre as autoridades do município sobre o aumento do consumo e sobre qual a droga ilícita com maior impacto no sistema público de Maringá: o crack. Entre 2006 e 2008, as apreensões no município aumentaram 881,61% – de 3,8 mil para 38,2 mil pedras. A elaboração do relatório contou com a participação das equipes da Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação e Secretaria de Assistência Social (Sasc).
Além das apreensões feitas pela Polícia Militar no perímetro urbano de Maringá nos últimos três anos, que incluem 3 toneladas de maconha, 73,6 mil pedras de crack e 2,2 kg de cocaína, as ações da Polícia Federal (PF) engrossam as estatísticas no município. Entre 2006 e 2008, foram apreendidas outras 10,3 toneladas de maconha e presas 1.412 pessoas. Em junho, a PF incinerou 800 kg de drogas nos fornos industriais da Cocamar.

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