quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Homem que matou ex-colega de cárcere é condenado a 12 anos de reclusão

Depois de ter o primeiro julgamento anulado pelo Tribunal de Justiça (TJ), no qual havia sido absolvido por cinco votos contra dois, o presidiário Luiz Carlos Costa Filho, 28 anos, o “Sequinho”, de Campo Mourão, foi condenado, na tarde desta terça-feira (27), a 12 anos de reclusão pela morte, em junho de 2002, do ex-colega de cárcere Nilson de Paula Santos, 23 anos. O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri do Fórum de Maringá e apenas familiares do réu acompanharam a sessão, que durou sete horas.

Na acusação atuou o promotor Edson Aparecido Cemensati, titular da 2ª Vara Criminal. A defesa do réu – que foi submetido a julgamento por homicídio quadruplamente qualificado (surpresa, motivo torpe, ocultação de outro crime e meio cruel)

Acusação e defesa utilizaram apenas uma hora – de um prazo de uma hora e meia – para expor suas teses. Partiu da promotoria o pedido de retirada das qualificadoras de motivo torpe e ocultação de outro crime. No entanto, após as alegações da defesa, o corpo de jurados decidiu afastar também a qualificadora de meio cruel. A decisão dos jurados serviu para reduzir a somatória da pena, que foi estabelecida em 12 anos. Ao final, partiu do próprio réu o pedido de não recorrer da sentença, que deverá ser cumprida na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM).

Nenhum comentário: