sábado, 31 de outubro de 2009

Paiçandu se levanta contra presídio

A exemplo do que está ocorrendo em Maringá, lideranças comunitárias de Paiçandu também estão se mobilizando contra a implantação da penitenciária semiaberta, no limite dos dois municípios.

O anúncio da retomada da obra suscitou reuniões entre os principais representantes da sociedade organizada paiçanduense durante a semana e na próxima terça-feira a Câmara Municipal deve apreciar mais um pedido de esclarecimento ao governador Roberto Requião sob a instalação do Presídio de Regime Semiaberto de Maringá, que prevê abrigar 300 presos — durante o dia, os detentos poderão sair da unidade para trabalhar, e retornarão à noite.

A obra da nova unidade prisional está paralisada deste 2003, devido a uma batalha judicial entre a construtora e o governo do Paraná. Com o impasse parcialmente solucionado pela Justiça, foi aberta nova licitação para a retomada da construção, que exigirá investimentos na ordem de R$ 4,8 milhões dos governos estadual (R$ 2 milhões) e federal (R$ 2,8 milhões).
Mas a resistência, encabeçada pelos conselhos comunitários de segurança pública das duas cidades, cresce e começa a gerar mobilizações populares. Protestos, abaixo-assinados e manifestações de repúdio estão previstos para os próximos dias em Paiçandu.

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