A constituição, de 1988, tornou o município parte integrante da federação no sentido de reconhecer sua autonomia político-administrativa e financeira. Por conseqüência, houve um aumento das responsabilidades dos governos locais, que passaram a gerir maior quantidade de recursos para atender demandas sobre infra-estrutura e serviços para a comunidade. A conquista da autonomia, que dá ao prefeito maior poder decisório e condições diferenciadas de investimento, não foi seguida por avanços na maneira de administrar os recursos públicos. O baixo controle do dinheiro público não é exclusividade das cidades, mas no município é possível perceber de perto o resultado da corrupção. Fenômeno compreendido como o que permite uma relação de troca entre quem detém o poder decisório e quem tem poder econômico
Para fechar com “chave de ouro” a suspeita de indícios de que o caso de Sarandi é alarmante, vale lembrar que a ação da justiça sarandiense capitaneada pelo promotor Alexandre Misael teve a presença dos promotores Maurício Kalache e José Aparecido da Cruz, ambos de Maringá, considerados uma espécie de “papas” quando o assunto é o combate a corrupção
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