O arroz com feijão, a carne moída e a salada servidos aos presos da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) e do Centro de Detenção Provisória (CDP), no jantar do último domingo, estão na lista de suspeitos do maior surto de vômito e diarreia já enfrentado pelas duas unidades. Ao todo, 225 presos passaram mal - 100 da PEM e 125 do CDP.
Dois médicos e duas enfermeiras da prefeitura e um médico do governo do Estado tiveram de se revezar no atendimento aos presos, entre a noite de domingo e a tarde de ontem. Cerca de 1 mil frascos de soro foram utilizados na hidratação dos detentos. O problema que atingiu 22% dos quase 1 mil presos das duas unidades motivou a vinda do coordenador-geral do Sistema Penitenciário do Paraná,
Cezinando Vieira Paredes, na tarde de ontem. Ele chegou a Maringá acompanhando de uma nutricionista, em busca de informações sobre a comida servida aos presos."Ainda é cedo para falar se foi a comida, ou a água",diz. De acordo com Paredes, no caso de a comida ser a culpada, o "estrago" não foi maior porque nem todos os presos jantam. "Muita gente prefere comer alguma coisa mais leve antes de dormir."
Amostras das refeições e da água das torneiras foram encaminhadas para a Vigilância Sanitária de Maringá. Segundo o órgão, não há prazo para que saia o resultado. A entidade anunciou que vai fazer uma inspeção na empresa Eldorado Refeições, de Maringá, que fornece as refeições aos presos da PEM e do CDP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário