Deputados federais e estaduais eleitos no Paraná gastaram na campanha deste ano, juntos, R$ 53,5 milhões para se eleger. Divulgada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prestação de contas revela que os 54 eleitos para a Assembleia Legislativa tiveram despesa de R$ 20,5 milhões.
Considerando o total de votos obtidos por eles nas urnas, o apoio de cada eleitor custou em média R$ 7,21. O gasto por voto foi ainda maior entre os deputados federais eleitos.
Dos trinta representantes do Paraná na Câmara dos Deputados, 28 deles torraram 33 milhões na campanha, o que dá uma média de R$ 9,58 por voto - os dados dos deputados federais Alex Canziani (PTB) e Dr. Rosinha (PT) não estavam disponíveis até a noite de ontem.
As despesas da futura bancada paranaense na Câmara dos Deputados é equivalente à média nacional. Os 513 deputados federais eleitos gastaram uma média de R$ 9,72 por voto para se eleger, totalizando despesa de R$ 567 milhões na campanha. A campeã em gastos foi Teresa Jucá (PMDB-RR), que desembolsou R$ 243,83 por voto.
A lista dos votos mais caros da Câmara tem, em quinto lugar no País e em primeiro no Paraná, Edmar Arruda (PSC). Eleito com ajuda da legenda - em função da expressiva votação do colega de partido Ratinho Júnior - o empresário maringaense gastou R$ 49,94 em cada um de seus 61.309 votos, totalizando R$ 3.062.019,25.
De acordo com os valores informados à Justiça Eleitoral, 12 deputados da bancada paranaense gastaram mais de R$ 1 milhão para se eleger. Edmar ficou atrás apenas de Alfredo Kaefer (PSDB), que deixou na campanha R$ 4,2 milhões (R$ 41,12 por voto).
Outro que fez do poder econômico um forte aliado na conquista de votos foi Luiz Carlos Hauly (PSDB), o terceiro da lista. Candidato por Londrina, Hauly gastou R$ 2,4 milhões (R$ 21 por voto).
A outra representante de Maringá, Cida Borghetti (PP) precisou de bem menos para conquistar um lugar em Brasília: R$ 9,71 por voto, ou um total de 1,4 milhão.
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