De acordo com a prestação de contas entregue por eles à Justiça Eleitoral ¿ divulgada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a semana ¿, 56,9% das despesas foram bancadas com recursos próprios.
O restante da soma veio, principalmente, de doações de construtoras e empresas de engenharia, algumas das quais responsáveis pela execução de grandes obras na cidade.
Eleito deputado federal pela primeira vez, Edmar Arruda foi quem mais gastou para sair vitorioso das urnas. O empresário informou ao TSE ter tirado da própria conta pouco mais de R$ 2,9 milhões para gastar em uma campanha que teve até propaganda em balão.
A quantia corresponde a 95% da receita de R$ 3,1 milhões obtida por sua candidatura ¿ a segunda mais cara entre os 30 eleitos para a bancada paranaense na Câmara dos Deputados.
Com ajuda de R$ 106 mil, a Cantareira Construções e Empreendimentos Imobiliários foi a empresa que mais doou recursos para a campanha de Edmar Arruda. Detalhe: o deputado eleito é dono da construtora.
Dos cinco deputados eleitos para defender os interesses de Maringá, Cida foi a única que informou ao TSE não ter gastado um tostão sequer do próprio bolso. Em contrapartida, ninguém recebeu tantas doações de empresas da área da construção civil quanto ela.
Do total de R$ 1,4 milhão levantados para a candidatura da esposa do candidato ao Senado Ricardo Barros (PP), 25% foram doados por sete empresas do setor. A C.R. Almeida, que toca as obras de rebaixamento da linha férrea do Novo Centro de Maringá, foi quem mais doou: R$ 200 mil.
Cida pode não ter investido um centavo em sua candidatura, mas ajudou aliados políticos. Dois dos três deputados estaduais eleitos por Maringá receberam doações da parlamentar.
DISTRIBUIÇÃO
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