terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mercado Municipal de Maringá, um passeio pelas cores e sabores da saudade

O armazém é iluminado e as ruas, espaçosas. Os produtos, coloridos e variados. Mas, por enquanto, o charme do Mercado Municipal de Maringá, inaugurado na semana passada com seis décadas de atraso, é a vontade de dar certo. Mais do que a praticidade de reunir no mesmo local uma gama diversa de sabores, texturas e aromas, o espaço deve servir para matar saudades das terras distantes e daquelas ainda desconhecidas do próprio vasto, rico e multicultural Brasil.

A contar pelo recheio das prateleiras exposto nos primeiros dias de funcionamento, o objetivo tem tudo para ser alcançado. Afinal, em uma cidade erguida pela força das mãos de quem veio de longe, o que não falta é saudade.

Manteiga de garrafa, banha de porco com torresmo pururuca, camarão seco do Nordeste, carne de sol, figo seco do Irã e da Turquia, frisantes gaúchos à altura das champanhas francesas, frutas e peixes frescos, hortaliças, bacalhau e caranguejos noruegueses, queijos mineiros e suíços, azeites gregos, portugueses e espanhóis são alguns dos alimentos que devem cumprir a nobre missão de reviver momentos especiais da vida de muitos que aqui fincaram raízes.

Um comentário:

Maria Isabel Sáenz de Zumarán Medeiros disse...

É bem verdade!! Conheci o Mercado este final de semana e adorei! É um lugar que nos remete à sensação de raízes, do que é natural no homem. Alimentos, sabores, cheiros, cores, simplicidade. Vamos nos mudar para Maringá no final de janeiro, e já me sinto uma maringaense!!